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NBB é case para Atlético-PR, Coritiba e CBV

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Em sua terceira temporada na ativa, a iniciativa NBB na Web é um case para Atlético-PR e Coritiba, que tentaram exibir o clássico paranaense ao vivo no YouTube e acabaram vetados pela Federação Paranaense de Futebol, e para a Confederação Brasileira de Vôlei, que enfim começa a produzir transmissões próprias no Facebook. A montagem de uma equipe preparada para as exigências da função e as negociações com a Rede Globo para exceções no contrato inicial de exclusividade mostram que é possível conciliar interesses e aumentar a exposição do produto.

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Equipe do NBB na Web para o jogo Vasco x Brasília (Reprodução/Instagram/NBB)

Sem acordo com a Globo para transmissão do clássico paranaense, Furacão e Coxa decidiram passar o clássico, marcado para o último domingo, ao vivo pelo YouTube, mas foram impedidos pela Federação, que alegou que os profissionais responsáveis não foram credenciados para a partida. Dias depois, a CBV começou, nessa quinta-feira, a transmitir no Facebook partidas não televisionadas após grande pressão nas redes sociais e campanhas de torcedores. Antes disso, Murilo havia anunciado que o Sesi teria um jogo exibido no YouTube, mas a Confederação vetou.

Enquanto isso, quem acompanha o NBB já está acostumado às transmissões no Facebook com a equipe da NBB na Web, costumeiramente formada pelo narrador Guilherme Maia, pelos comentaristas Cadum Guimarães e Miguel Ângelo da Luz e pela repórter Giovanna Terezzino. A iniciativa só foi possível graças à habilidade da Liga Nacional de Basquete para negociar com a Globo.

Quando a Liga foi criada, as emissoras brasileiras foram procuradas para transmissão do NBB. Mas a Globo foi além, torando-se sócia da LNB. Por isso, a princípio, a empresa tinha exclusividade sobre as imagens do campeonato.

Porém, com o crescimento da Liga, que sempre olhou para a NBA como modelo, a produção de conteúdo foi subindo na lista de prioridades. Nos Estados Unidos, acontece a transmissão de todos os jogos pela internet em serviço pago que pode ser assinado em qualquer parte do mundo. Por isso, modelo semelhante foi testado no Brasil.

Hoje, pode-se dizer que o NBB na Web é um sucesso. Em novembro, a transmissão de Vasco x Brasília quebrou recordes de acessos simultâneos (3.706), visitantes únicos (100.330), visualizadores do vídeo (107.534) e engajamento (34.108 curtidas, reações, comentários e compartilhamentos). Que o bom exemplo sirva como modelo para o futebol e para o vôlei.

ATUALIZAÇÃO

Em contato com o blog, a CBV informa que faz transmissões online do circuito mundial de vôlei de praia desde 2012 e que o Sesi foi impedido de exibir seu jogo por força do contrato com a televisão, que restringe a iniciativa aos canais oficiais da Confederação.

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