Um dos maiores méritos de Mike Krzyzewski, o “Coach K”, no comando da seleção americana masculina de basquete é a maneira com que ele mantém motivados os astros de um dos melhores times esportivos do planeta. Na última semana, entre os dias 11 e 13, ele deu mais uma mostra disso.
Entre as temporadas da NBA – a próxima começa somente em outubro –, é comum que jogadores se juntem para treinos ao redor dos Estados Unidos. Geralmente, os mais requisitados são ex-jogadores, como Hakeem Olajuwon, que até hoje ensina seus famosos movimentos de costas para a cesta, e veteranos como Tim Duncan, costumeiramente procurados por pivôs mais jovens que buscam evoluir.
Neste ano, a seleção americana não teria competições oficiais para disputar. Isso porque, como atual campeã mundial, a equipe está automaticamente classificada para a Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016. Frente a situações deste tipo, os Estados Unidos geralmente abrem mão da disputa da Copa América só para cumprir tabela.
Por isso, aproveitando-se da “inatividade” da seleção e da busca dos jogadores para parceiros de treino, o Coach K implementou nos últimos anos a rotina de reunir selecionáveis para um período de atividades conjuntas. Foi assim esse ano, com 34 astros da NBA.
Provavelmente, sairão destes 34 os 12 convocados para a Olimpíada do Rio. O material humano que o treinador tem em mãos é incomparável. Desde veteranos estabelecidos, como LeBron James e Carmelo Anthony – que, se convocados, vão brigar pela terceira medalha de ouro seguida – até astros jovens e ascendentes, como Stephen Curry, atualmente MVP da NBA.
A empolgação criada pela reunião já motivou até Kobe Bryant, que, lesionado, não fez parte do encontro. Começa a surgir uma força difícil de ser superada no Rio.