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Basquete tem a aprender com o combate ao sexismo do tênis

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As recentes polêmicas causadas por machismo no tênis podem servir para que o debate se faça presente também no basquete. Após o pedido de demissão de Raymond Moore, ex-CEO do ATP de Indian Wells, que havia dito que as tenistas “deveriam agradecer de joelhos” a presença de nomes como Roger Federer e de Rafael Nadal no circuito, e dos pedidos de desculpa públicos de Novak Djokovic, que chegou a afirmar que os homens merecem prêmios maiores, ficou provado que as mulheres, hoje, têm poder de transformação muito maior que em épocas anteriores.

As disparidades estão presentes no basquete, por exemplo, em todos os níveis. Na atual temporada da NBA, o maior salário é o de Kobe Bryant: US$ 25 milhões (R$ 92,35 milhões) por um ano. Enquanto isso, a soma do valor recebido por todas as jogadoras que entraram em quadra em equipes da WNBA em 2014 foi de pouco mais de US$ 11,5 milhões (R$ 42,48 milhões).

Os valores também não estão em pé de igualdade no Brasil. A Liga Nacional de Basquete, que gere os nacionais masculino e feminino, acaba de fechar um contrato de R$ 32 milhões por quatro anos: 22 para os homens e dez para as mulheres.

Claro que já existem iniciativas que apontam para um caminho positivo. A recente iniciativa da LNB de abraçar o nacional feminino, no Brasil, é uma delas. Enquanto isso, nos Estados Unidos, a NBA, que já tem duas treinadoras assistentes, pode tirar o All-Star Game de 2017 da Carolina do Norte, que acaba de aprovar uma lei que fere os direitos da comunidade LGBT. Sinais de que o reinado do machismo está com os dias contados no esporte.

A hora das mulheres chegou. Que o combate ao sexismo traga dias melhores também no esporte.

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