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Raulzinho, o ‘Westbrook brasileiro’, e a paciência

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Se a primeira temporada de Raulzinho na NBA foi acima do esperado, a primeira metade da segunda foi um choque de realidade para o brasileiro. Titular em 53 jogos no campeonato anterior, o armador ainda não começou nenhuma partida desde outubro e, na quarta-feira, jogou pela primeira vez no Salt Lake City Stars, da D-League. Hora de colocar em prática a paciência, algo esperado quando desembarcou nos Estados Unidos.

Raulzinho em ação pelo Utah Jazz (Foto: AFP) Raulzinho em ação pelo Utah Jazz (Foto: AFP) Raulzinho em ação pelo Utah Jazz (Foto: AFP) Raulzinho em ação pelo Utah Jazz (Foto: AFP) Raulzinho em ação pelo Utah Jazz (Foto: AFP) Raulzinho em ação pelo Utah Jazz (Foto: Reprodução) Raulzinho em ação pelo Utah Jazz (Foto: Reprodução)

Na última temporada, Raulzinho contou com a grave lesão de Dante Exum, projeto para o futuro do Jazz, e com o desempenho abaixo do esperado de Trey Burke para se firmar como titular – algo surpreendente para um novato de uma equipe que tenta brigar por playoffs. O brasileiro já havia perdido espaço com a contratação de Shelvin Mack e, para este campeonato, viu seus minutos diminuírem ainda mais com George Hill chegando e com o australiano enfim conseguindo ficar saudável.

Embora possa soar como decadente, a ida para a D-League é normal para um jogador que está apenas em sua segunda temporada na NBA, que tem somente 24 anos de idade e que foi escolhido apenas na 47ª escolha do Draft de 2013. Principalmente em uma equipe que precisa de resultados imediados – o Jazz ocupa a quinta colocação na Conferência Oeste e pode ir para os playoffs pela primeira vez desde 2012.

Ao menos, Raulzinho mostrou em sua passagem pela D-League que talento não é problema. O brasileiro anotou 14 pontos, acertando seis dos 11 arremessos de quadra que tentou, além de 12 assistências, nove rebotes e uma roubada de bola em 33,8 minutos na vitória em casa do Salt Lake City por 129 a 94 sobre o Grand Rapids Drive. Os números impressionantes fizeram com que o pivô francês Rudy Gobert, seu companheiro de Jazz, brincasse chamando-o de “Russell Westbrook brasileiro”.

Agora, é preciso paciência. Raulzinho briga por espaço com gente boa, experiente e que tem mais condições de levar o Jazz longe neste momento. Mas talento para o armador, uma das maiores promessas para o futuro da Seleção Brasileira, não falta. Sua hora vai chegar na NBA.

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